O que é medido será automatizado: a nova fronteira da inteligência artificial

Gestão empresarial
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| 17/07/2025

A inteligência artificial (IA) está mudando a forma como trabalhamos, tomamos decisões e gerenciamos empresas. Mas um novo insight tem ganhado força entre especialistas: as tarefas que podem ser medidas com clareza são justamente as que estão mais propensas a serem automatizadas.

Essa é a tese central do artigo “What Gets Measured, AI Will Automate”, publicado recentemente na Harvard Business Review. E ela traz implicações profundas para negócios de todos os tamanhos.

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Crédito: Freepik

Por que a medição importa?

Tradicionalmente, medir era um passo essencial para melhorar processos: “o que não se mede, não se gerencia”. Hoje, essa lógica evoluiu. Agora, o que é medido com clareza tende a ser automatizado pela IA — mais rápido e com menos erro do que se feito por humanos.

Por exemplo:

  • Avaliação de crédito baseada em dados financeiros objetivos
  • Previsão de vendas com base em séries históricas e padrões de comportamento
  • Classificação de e-mails, propostas, contratos ou currículos com base em critérios claros

Se o processo tem métricas, regras e repetições, ele é um candidato à automação.

E o que não é medido?

Tarefas mais subjetivas — como liderança, criatividade, empatia ou visão estratégica — ainda são difíceis de mensurar. E por isso mesmo, continuam sendo áreas onde o papel humano é essencial.

Mas atenção: o que não é medido também corre o risco de ser subestimado. Afinal, em um mundo guiado por dados, atividades invisíveis nos relatórios podem ser esquecidas nas decisões.

O que isso significa para empresas e profissionais?
  1. Comece a medir o que importa.
    Não apenas o que é fácil. Se determinada função, projeto ou indicador é crítico para o negócio, ele precisa ser monitorado — e não apenas “sentido”.
  2. Revise seus processos.
    Atividades operacionais que já são medidas com clareza podem (e devem) ser avaliadas para automação. Isso libera tempo e energia para focar em tarefas de maior valor estratégico.
  3. Invista em inteligência — humana e artificial.
    A IA não substitui tudo. Mas pode ampliar sua capacidade de decisão, previsão e análise. O segredo está no equilíbrio.
  4. Reflita sobre seu diferencial.
    Em um cenário onde tarefas automatizáveis serão cada vez mais feitas por máquinas, o valor humano está no que não pode ser replicado com facilidade: empatia, julgamento, visão, ética, criatividade.

O futuro do trabalho não será dominado por robôs — mas por pessoas que sabem como trabalhar com robôs. E isso começa por entender: o que você mede define o que você automatiza. E o que você automatiza define o que sobra para você liderar.

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